Se há coisa que eu valorizo e aprecio são umas mãos bem apresentadas (homens incluídos) e umas unhas bem cuidadas. Nada de cantos roídos, unhas lascadas, umas grandes outras pequenas, nada de umas redondas e outras quadradas. E por isso todos os meses pago para que me arranjem as minhas.
Pintar e tal, sem stresses e tudo na paz do senhor. Eu já nem falo nas cores, que as minhas são sempre tons neutros ou vermelho ou preto ou cinzento. Há por aí uns fluorescentes e uns amarelos tão bonitos. Só que não. Pelo menos para mim.
Mas depois amigas, depois…vem aquele flagelo chamado nail art. Nós até queremos pertencer e entrar na onda, fazer alguma coisa de diferente numa unha – só uma! – (falo por mim que sou controladinha e não entro em devaneios), mas depois vêm aquelas sugestões pirosonas, quais árvores de natal, qual néon a apontar-nos para ali!
Estão a ver aquele pessoal que exagera e põe a carne toda no assador? Tipo desenhos, e brilhantes, e piercings misturados com flores, “tigresses” e o diabo a sete? Vejo muito disso! Medo, muito medo de deixar a minha unha, qual órfã, ser abduzida por um nail art, sem ter sido contratado e explicado antecipadamente! Eu é que tenho vergonha, porque às vezes apetecia-me era sacar dum papelito e desenhar exactamente o que quero, para depois não ter surpresas! Isso é que era, mas ainda não tive coragem para tanto. Um dia chego lá.
Nota importante: eu juro que já vi por aí pessoal a andar com as fotos dos filhos nas unhas! Sério! E fico com muito medo das pessoas que envergam coisas tais…nas unhas. É coisa que puxa logo para um Cátia Vanessa, para um Ágata Liliana, certo?!?
Então lembrei-me que, para combater este flagelo-do-nail-art-pirosão-e-bimbo, vou cá deixar as minhas unhas, com o devido nail art (que by the way: a minha manicure não considera sequer nail art, dado o carácter tão apagadito da coisa na opinião dela) todos os meses, ok?
De nada. Eu sou uma pessoa fixe.
É só dizerem coisas se acharem que afinal eu também tenho uma bimba em potencial dentro de mim.
Agradecida.